Iniciamos nosso encontro novamnete falando sobre o fechamento do ano letivo e a preocupação com os alunos. Discutimos como faríamos os próximos encontros. Decidimos que retomoriamos as duas aulas que estavam faltando somente em 2010.
No momento seguinte, as professoras relataram o desenvolvimento das atividades. Achei interessante que a maioria das professoras escolheu o Avançando na prática da página 56, contudo cada uma trabalhou de uma maneira bem pessoal.
Trabalho desenvolvido pela professora Carolina
Ela trabalhou com alunos de quinta série, que frequentam a sala de recursos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcia Mossmann. Levou a seguinte imagem para turma:
"Após analisar em grupo a imagem, cada aluno produziu um texto, descrevendo a imagem e criando uma história na qual a moça com as flores estivesse envolvida.
Quando os alunos haviam terminado suas produções, elas foram lidas aos colegas.
Eles acharam a atividade um pouco difícil, mas também divertida, porque cada um criou uma história diferente em torno da mesma imagem."
professora CAROLINA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
07/12 /2009 – 16ª OFICINA – GESTAR II
Iniciamos a aula conversando sobre os projetos de leitura, a aproximação do final do ano, as notas dos alunos e as preocupações com os conhecimentos obtidos por eles ao longo do ano. A professora Melissa nos relatou que, assim como a professora Sonia, também explorou o jornal. Ela escolheu o Avançando na prática da TP 1 - página 102 e trabalhou da seguinte forma:
Conversação sobre quais tipos/gêneros textuais já foram trabalhados em aula (poético, narrativo, informativo, argumentativo, ...) com suas principais características;
Conceituação de texto (escrito, verbal, destinatário, narrador, autor, literário, não literário, linguagem culta/coloquial, locutor, interlocutor, contexto social, ideológico, cultural, ... );
Conversação e seleção de notícias de diversos tipos de jornais (sensacionalista, regional, grande circulação, da cidade), bem como leitura e análise das mesmas quanto a linguagem e estrutura empregadas;
Realização de atividades da página 101 da TP1;
Transformação do trecho da página 101 (atividade 4) em notícia de jornal (em grupos), levando-se em consideração a linguagem, a adequação vocabular e o público-alvo;
dividisão dosa grupos conforme o tipo de notícia a ser produzida: jornal sensacionalista, regional, municipal e de grande circulação;
Avaliação dos textos pela professora;
Reescrita dos textos pelos alunos;
VEJAMOS ALGUNS RESULTADOS
Tipo de jornal: Regional
ALUNO É ATROPELADO EM FRENTE À ESCOLA
Um menino foi atropelado, na presença de várias pessoas, em frente à escola onde estuda. Um familiar da vítima informou que ninguém tomou nenhuma providência imediata em relação ao fato, pois o motorista é filho de pessoas influentes da cidade.
O garoto foi socorrido por uma ambulância chamada por populares e passa bem. Os moradores do bairro e pais de alunos da escola pretendem reunir-se para dar início a uma campanha de conscientização sobre o trânsito.
Tipo de jornal: Sensacionalista
ALUNO É ATROPELADO E MOTORISTA FOGE
Um garoto foi atropelado por um carro em alta velocidade, em frente à escola onde estuda, perante várias pessoas que assistiam, apavoradas, ao fato. Um popular afirma que ninguém tomou providências no momento, porque o motorista irresponsável é filho de pessoas importantes na cidade: “Todo mundo tem medo de dar a chapa do carro... não vão dizer que ele passou correndo demais em frente à escola.”
A ambulância foi chamada, o menino socorrido e, segundo familiares, passa bem. Os pais dos alunos pretendem reunir-se para iniciar uma campanha envolvendo a todos da comunidade para a conscientização no trânsito. Um deles, indignado, diz: “Imagina se fosse filho da gente... Hem?”
Para finalizar a aula, realizamos a oficina 2 unidade 4 – páginas 172 e 173.
Conversação sobre quais tipos/gêneros textuais já foram trabalhados em aula (poético, narrativo, informativo, argumentativo, ...) com suas principais características;
Conceituação de texto (escrito, verbal, destinatário, narrador, autor, literário, não literário, linguagem culta/coloquial, locutor, interlocutor, contexto social, ideológico, cultural, ... );
Conversação e seleção de notícias de diversos tipos de jornais (sensacionalista, regional, grande circulação, da cidade), bem como leitura e análise das mesmas quanto a linguagem e estrutura empregadas;
Realização de atividades da página 101 da TP1;
Transformação do trecho da página 101 (atividade 4) em notícia de jornal (em grupos), levando-se em consideração a linguagem, a adequação vocabular e o público-alvo;
dividisão dosa grupos conforme o tipo de notícia a ser produzida: jornal sensacionalista, regional, municipal e de grande circulação;
Avaliação dos textos pela professora;
Reescrita dos textos pelos alunos;
VEJAMOS ALGUNS RESULTADOS
Tipo de jornal: Regional
ALUNO É ATROPELADO EM FRENTE À ESCOLA
Um menino foi atropelado, na presença de várias pessoas, em frente à escola onde estuda. Um familiar da vítima informou que ninguém tomou nenhuma providência imediata em relação ao fato, pois o motorista é filho de pessoas influentes da cidade.
O garoto foi socorrido por uma ambulância chamada por populares e passa bem. Os moradores do bairro e pais de alunos da escola pretendem reunir-se para dar início a uma campanha de conscientização sobre o trânsito.
Tipo de jornal: Sensacionalista
ALUNO É ATROPELADO E MOTORISTA FOGE
Um garoto foi atropelado por um carro em alta velocidade, em frente à escola onde estuda, perante várias pessoas que assistiam, apavoradas, ao fato. Um popular afirma que ninguém tomou providências no momento, porque o motorista irresponsável é filho de pessoas importantes na cidade: “Todo mundo tem medo de dar a chapa do carro... não vão dizer que ele passou correndo demais em frente à escola.”
A ambulância foi chamada, o menino socorrido e, segundo familiares, passa bem. Os pais dos alunos pretendem reunir-se para iniciar uma campanha envolvendo a todos da comunidade para a conscientização no trânsito. Um deles, indignado, diz: “Imagina se fosse filho da gente... Hem?”
Para finalizar a aula, realizamos a oficina 2 unidade 4 – páginas 172 e 173.
01/12 /2009 – 15ª OFICINA – GESTAR II
Iniciamos a aula com uma técnica de sensibilização. Durantes os relatos das aplicações, novas formas de trabalhar sugiram. Dentre os relatos apresentados, achei bastante interessante o da professora Sonia.
Ela nos relatou que, a partir do Avançando na prática página 17 da TP1, trabalhou com o jornal na sala de aula, aliás um recurso muito valioso disponível nas escolas da rede. Ela disse que iniciou a aula transmitindo à turma a notícia de um assalto ocorrido em Novo Hamburgo. Todos os alunos, muito interessados, leram a notícia. No momento seguinte, questionou os alunos sobre como são efetuados os assaltos e sugiram muitos comentários sobre violência. Depois, escreveu no quadro o título de um texto: “Duplo assalto” do autor Mano Nunes e mais comentários surgiram.
Foi feito a leitura do texto, estudo do vocabulário com pesquisa de palavras no dicionário, compreensão, estudo da linguagem culta e coloquial e o discurso direito. Após a correção das atividades, os alunos elaboraram uma descrição, fisica e psicologica, dos personagens existentes no texto.
Em seguida, realizaram uma dramatização do fato, observando a ação, a reação, a entonação da fala e a postura. Eles ensaiaram e apresentaram ao grande grupo de diferentes formas.
Para finalizar, os alunos transformaram o texto “Duplo assalto” em notícia de jornal. Eles observaram a forma do texto, o objetivo e o discurso usado.
Após as professoras cursistas trocarem ideias e materiais, realizamos a atividade da oficina 1 unidade 2 – páginas 169, 170 e 171.
DUPLO ASSALTO
Cena: uma esquina escura. Homem parado no meio da rua. Chegam dois assaltantes, vindos um de cada lado, armados e falando
quase ao mesmo tempo.
Os dois (em quase uníssono): Mãos ao alto!
Homem (levantando os braços): Oh!
Assaltante 1: Um momento, colega. Eu cheguei primeiro.
Assaltante 2: O colega está equivocado.
Quem chegou primeiro fui eu.
Assaltante 1: Não é verdade. Quando eu acabei de dizer "ao alto", o senhor ainda estava em "mãos".
Assaltante 2: Absolutamente. Eu
trabalho dentro da maior ética. Jamais roubei clientes de um colega.
Assaltante 1: Eu invoco o testemunho do cliente. (Para o homem:) O senhor, que tem uma aparência de pessoa honesta. Quem lhe apontou primeiro a arma?
Homem: Os senhores me desculpem, mas eu não gosto de dar palpite no trabalho dos outros.
Assaltante 2: Colega, o cliente está sendo retido desnecessariamente.
Assaltante 1: Culpa sua. Se não fosse o colega, o cliente já teria sido atendido, despachado e já estaria a caminho de casa. (Para o homem:) Pode abaixar os braços.
Homem (abaixando os braços): Obrigado.
Assaltante 2: Então, como vamos resolver esse impasse?
Homem: Posso dar uma sugestão? Eu estou com duzentos na carteira. Cem para cada um.
Assaltante 1: Não, senhor, eu não trabalho com abatimento.
Assaltante 2: Eu também não. É tudo ou nada. Sem desconto.
Assaltante 1: Então não tem assalto.
Assaltante 2: Não tem assalto. (Para o homem:) O senhor está liberado. Boa noite.
Assaltante 1: Boa noite. (Saem cada qual para seu lado)
Homem (aliviado): É por isso que eu digo: quanto mais ladrão, melhor.
(Max Nunes. O pescoço da girafa. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. p. 11-13
Ela nos relatou que, a partir do Avançando na prática página 17 da TP1, trabalhou com o jornal na sala de aula, aliás um recurso muito valioso disponível nas escolas da rede. Ela disse que iniciou a aula transmitindo à turma a notícia de um assalto ocorrido em Novo Hamburgo. Todos os alunos, muito interessados, leram a notícia. No momento seguinte, questionou os alunos sobre como são efetuados os assaltos e sugiram muitos comentários sobre violência. Depois, escreveu no quadro o título de um texto: “Duplo assalto” do autor Mano Nunes e mais comentários surgiram.
Foi feito a leitura do texto, estudo do vocabulário com pesquisa de palavras no dicionário, compreensão, estudo da linguagem culta e coloquial e o discurso direito. Após a correção das atividades, os alunos elaboraram uma descrição, fisica e psicologica, dos personagens existentes no texto.
Em seguida, realizaram uma dramatização do fato, observando a ação, a reação, a entonação da fala e a postura. Eles ensaiaram e apresentaram ao grande grupo de diferentes formas.
Para finalizar, os alunos transformaram o texto “Duplo assalto” em notícia de jornal. Eles observaram a forma do texto, o objetivo e o discurso usado.
Após as professoras cursistas trocarem ideias e materiais, realizamos a atividade da oficina 1 unidade 2 – páginas 169, 170 e 171.
DUPLO ASSALTO
Cena: uma esquina escura. Homem parado no meio da rua. Chegam dois assaltantes, vindos um de cada lado, armados e falando
quase ao mesmo tempo.
Os dois (em quase uníssono): Mãos ao alto!
Homem (levantando os braços): Oh!
Assaltante 1: Um momento, colega. Eu cheguei primeiro.
Assaltante 2: O colega está equivocado.
Quem chegou primeiro fui eu.
Assaltante 1: Não é verdade. Quando eu acabei de dizer "ao alto", o senhor ainda estava em "mãos".
Assaltante 2: Absolutamente. Eu
trabalho dentro da maior ética. Jamais roubei clientes de um colega.
Assaltante 1: Eu invoco o testemunho do cliente. (Para o homem:) O senhor, que tem uma aparência de pessoa honesta. Quem lhe apontou primeiro a arma?
Homem: Os senhores me desculpem, mas eu não gosto de dar palpite no trabalho dos outros.
Assaltante 2: Colega, o cliente está sendo retido desnecessariamente.
Assaltante 1: Culpa sua. Se não fosse o colega, o cliente já teria sido atendido, despachado e já estaria a caminho de casa. (Para o homem:) Pode abaixar os braços.
Homem (abaixando os braços): Obrigado.
Assaltante 2: Então, como vamos resolver esse impasse?
Homem: Posso dar uma sugestão? Eu estou com duzentos na carteira. Cem para cada um.
Assaltante 1: Não, senhor, eu não trabalho com abatimento.
Assaltante 2: Eu também não. É tudo ou nada. Sem desconto.
Assaltante 1: Então não tem assalto.
Assaltante 2: Não tem assalto. (Para o homem:) O senhor está liberado. Boa noite.
Assaltante 1: Boa noite. (Saem cada qual para seu lado)
Homem (aliviado): É por isso que eu digo: quanto mais ladrão, melhor.
(Max Nunes. O pescoço da girafa. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. p. 11-13
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