quinta-feira, 20 de agosto de 2009

13/082009 - 7ª OFICINA - GESTAR II

O nosso encontro ocorreu, excepcionalmente no CEI, escola onde trabalho, pois, como estavamos em recesso, havia espaço físico no local. Iniciei a aula comunicando que o encontro dos professores formadores do Gestar havia sido cancelado e que teria aula dia 21/08 conforme consta no nosso cronograma. Posteriormente, mostrei um slide de reflexão. Após uma pequena discussão, conversamos sobre a gripe H1N1 que está assustando todos os gaúchos. Realizamos a atividade da página 132 "camping" e conversamos sobre as diversas maneiras de ampliar essa atividade e as demais, somente com uma boa dose de criatividade e isso não falta para as peofessoras de Língua Portuguesa.
Para finalizar realizamos uma atividade com música, pois quem não gosta de música!

TÉCNICA DA CRIAÇÃO DE UM PERSONAGEM

Existe em alemão um provérbio que diz que KleidungmachtLeute, ou seja, que as roupas fazem as pessoas. Na verdade, outras coisas, além de roupas, podem nos dar uma ideia bem aproximada sobre a personalidade de alguém: o que ele(a) põe no carrinho de supermercado, os termos que usa para se expres­sar, os livros que lê, os amigos que cultiva (Dize-me com quem andas...) e o tipo de música que gosta de ouvir. Essa atividade se propõe justamente a isso: dissecar a personalidade de alguém a partir dos acordes que saem dos seus fones de ouvidos.
l. Selecione 4 ou 5 tipos de músicas completamente diferentes, como sertaneja, raggae, meio Zen, pagode, funk e/ou rock.
2. Elabore uma folha onde o aluno possa colocar as características da(s) personagens para serem trabalhadas posteriormente. Faça cópias para todos os alunos:
Nome:
Idade:
Profissão:
Hobbies:
Características físicas:
Características de personalidade:
Outros adjetivos:

3. Reuna os alunos em grupo e entregue uma cópia para cada aluno. Peça que escutem com atenção música que você vai tocar, solicitando que imaginem o mais nitidamente possível a pessoa (personagem) que exixte nela. Na ficha, esse ser fictício ganhará contornos mais palpáveis, e as informações mais importantes a seu respeito serão transpostas para o papel.
4. Faça o mesmo com as outras músicas (vai depender do tempo disponível e motivação do grupo, mas o ideal é que se trace o perfil de pelo menos três pessoas.)
5. Cada grupo ganhará a incumbência de mes­clar as principais características sugeridas pelos próprios membros, formando uma personalidade ainda mais detalhada, quase palpável, para cada um dos "Frankensteins musicais".

6. Os personagens criados poderão ser apresentados ao resto da turma:
ðAtravés de uma peça teatral, onde os personagens também interagem, criando um enredo;
ðAtravés de uma história em quadrinhos, em que os personagens serão representados graficamente pelo melhor desenhista do grupo, e os diálogos e o enredo serão criados por todos os integrantes;
ðAtravés de uma "página de jornal" composta por pequenas notícias envolvendo os personagens, de prefe­rência individualmente. As fotos que ilustrarão as matérias poderão ser recorta­das de revistas, embora nem sempre seja fácil encontrar tipos físicos que se enquadrem exatamente nos perfis traçados anteriormente. O desenho é uma excelente opção;
ð Através de uma biografia;
ð Através de uma descrição;
ð Através de uma releitura;
ð através de uma fotonovela, em que irão interagir. Cada aluno deverá escolher o personagem que gostaria de representar, caracterizando-se de acordo com o perfil montado pelo grupo. Os alunos podem tirar as fotos e montá-las numa história com legendas e balões de diálogo, e os resultados normalmente são muito bons.
As vezes, o professor é a pessoa que melhor pode escolher o tipo de projeto mais adequado, pois tem uma melhor noção sobre tempo disponível, recursos materiais oferecidos pela escola e perfil dos alunos. Entretanto, sempre que possível, o ideal é permitir que os alunos escolham, nem que para isso seja necessário restringir o número de opções.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

06/08/2009 - 6ª OFICINA - GESTAR II

Houve uma mudança na data da volta às aulas devido a gripe H1N1, contudo as professoras concordaram em seguir o calendário proposto no início do curso.
PORÉM, o nosso próximo encontro foi antecipado para o dia 13/08, pois no dia 21/08 estarei em Porto Alegre no 2° encontro de formadores do Gestar II.
Iniciamos os estudos da TP4. Houve elogios dos professores que argumentaram que acharam muito bom as propostas existentes no livro, principalmente, a proposta da página 41, pois na nossa cidade ocorre a Festa do Sapato e poderá ser feito um excelente trabalho, especialmente, este ano em que Campo Bom comemora 50 anos. Posteriormente, discutimos e refletimos sobre:
O que letramento?
Qual é a importância da literatura no processo de alfabetização?
Qual o valor da literatura?
Qual é a sua função social?
Vocês concordam com a crença de que literatura não se ensina, basta a simples leitura das obras, como se faz ordinariamente fora da escola?
Como vocês selecionam os textos literários?
Como construir uma comunidade de leitores?
Por que algumas pessoas lêem e outras não?
Por que alguns adultos só lêem livros ligados a sua profissão?
Por que há leitores que lêem com prazer?
O que as devemos fazer para que a leitura se torne um hábito para toda a vida ou, melhor ainda, uma paixão?

Houve, também, a troca de experiências e relatos de trabalhos já realizados. A professora Lisiane nos relatou como foi seu trabalho. Achei muito interressante as atividades que ela realizou e com a qual deu sequência à atividade da TP3 Avançando na Prática da página 25 :

Leitura compreensão e interpretação do texto "Eu Etiqueta" de Carlos Drummond de Andrade, com uma ampla discussão sobre marcas, consumo, mídia.
Produção de um poema concreto, fazendo uso das palavras: RIQUEZA, LIXO, MISÉRIA, BRASIL.
Declamações em sala de aula (Assalto poético) e no pátio e exposição das mesmas em um "Varal de poesias"

ALUNOS DA PROFESSORA LIZIANE BONADIMAM LEAL DURANTE OS ASSALTOS POÉTICOS



ALUNOS DA PROFESSORA LIZIANE BONADIMAM LEAL DURANTE AS APRESENTAÇÕES NO PÁTIO



Para finalizar nosso encontro realizamos a seguinte técnica de produção textual:

JORNALISTAS DE MENTIRINHA

Algumas imagens ficaram famosas mundialmente, como o bombeiro ame­ricano carregando o corpo inerte de uma criança vítima da bomba em Oklahoma ou o jogador Baggio, da Itália, ajoelhado com as mãos no rosto em frente à goleira depois de perder o pênalti que deu o título ao Brasil na copa de 1994. Se é verdade que uma foto vale por mil palavras, que tal você "vender" as fotos aos alunos em troca de um bom texto?

l. Esse é o tipo de atividade que você pode ir preparando com bastante antecedência: recorte fotos bem intrigantes de jornais e revistas, como um menino de rua vestido de Papai Noel dormindo ao relento, assim como os textos que as acompanham.
2. Espalhe só as fotos no chão e peça para que cada aluno escolha aquela que mais lhe chama a atenção. Embora cada um possa ter a sua própria foto, uma mesma figura pode ser escolhida por mais de um aluno.
3. Peça que cada um imagine e escreva, para entregar, uma história que poderia ser ilustrada com a cena escolhida. Se houver um espaço ao ar livre e o clima ajudar, esta é uma ótima oportunidade para realizar um trabalho fora da sala de aula, contribuindo para a motivação dos alunos.
4. Na aula seguinte, monte um painel com as fotos acompanhadas de suas histórias, inventadas e verdadeiras. Outra possibilidade é voltar a distribuir as fotos no chão e ler um resumo dos artigos que correspondem a elas, e pedir que os alunos tentem descobrir a que foto cada artigo se refere. A curiosidade é uma ótima maneira de atrair os alunos, principalmente crianças e adolescentes, para o mundo das notícias, ao qual a maioria deles é tão avessa.

ðVariações:
Quando você dispuser de pouco tempo, peça aos alunos que escrevam cinco perguntas, e não um texto, sobre uma das fotos. Você distribuirá então os artigos, explicando que o objetivo é contar quantas perguntas têm respostas no texto original. Cada pergunta com resposta vale um ponto, e quem obtiver mais pontos ganha.
As perguntas poderão ser também aproveitadas para uma atividade de dramatização, em que alguns alunos serão os repórteres e outros serão os entre­vistados sobre os acontecimentos (fictícios ou verdadeiros) que digam respeito às fotos.

ðSugestão:
Se você tiver uma vídeo câmera à disposição, filme os alunos lendo suas "reportagens" com ar de apresentador ou fazendo suas entrevistas "ao vivo".Permita que eles ensaiem para aperfeiçoar entonação e clareza na leitura. De­pois das filmagens, mostre o noticiário completo para a turma, que com certe­za se divertirá com o resultado.
Cem Aulas sem Tédio. Antonio Falcetta – Lígia Mothes – Vanessa Amorim e Vivian Magalhães

22/07/2009 - 5ª OFICINA - GESTAR II


O encontro, assim como os outros, foi regrado de ideias criativas e troca de conhecimentos, como por exemplo, quando conversamos sobre o gênero textual "receita" "receita", visto na página 20 da TP3.Esse tema nos remeteu ao creme de chantilly e, em seguida, ao Castelo de Chantilly ( "Château de Chantilly") situado na França onde tudo começou. A professora Gilda nos relatou que trabalhou esse gênero com seus alunos. Ela iniciou as atividades com a receita de Chantilly, posteriormente, relatou aos alunos a origem desse manjar dos deuses. Ela nos deixou fascinadas com seus relatos e com certeza ocorreu o mesmo com seus alunos.
Leia abaixo a história de Chantilly:

A TRÁGICA HISTÓRIA DE CHANTILLY

Vatel era o maior cozinheiro da França. Há quem diga que nasceu na Suíça e que se chamava Frítz Vatel, mas a posteridade o consagrou como François Vatel, de sólida cepa gaulesa. Serviu na corte de Luís XIV, o Rei Sol, o tal que dizia, cheio de afetação francesa:
— O Estado sou eu.
Mas, ironicamente, não foi em Versalhes ou Paris que Vatel se consagrou, e sim quando decidiu trabalhar para o príncipe de Chantilly, província distante cerca de 50 quilômetros da capital, o que, no século 17, era muita lonjura.
Por algum motivo que a pecuária mundial jamais explicou, as vacas da região de Chantilly produziam um leite mais espesso que o das suas colegas de outras partes da França. Vatel se aproveitou dessa peculiaridade bovina para bater o leite, bater, bater, acondicionar açúcar e assim criar o diáfano e doce creme batizado como... Chantilly!!!
Bastava isso para tornar célebre o nome de Vatel por todos os tempos, mas ele também se mostrava insuperável nos pratos salgados. Sobretudo no filé de linguado, o filé de linguado de Vatel era um dos orgulhos do reino
Bem. Certa feita, o Rei Sol resolveu visitar Chantilly. Vatel, claro, foi encarregado de preparar o banquete de recepção. Durante duas semanas, ele ficou assoberbado com as preliminares – as mesas onde os nobres se acomodariam, os talheres com as quais trinchariam as carnes tenras, os requintados ingredientes dos acepipes, o cardápio sofisticado, o treinamento dos serviçais que o auxiliariam. Tudo haveria de ser perfeito. Vatel queria impressionar. Queria provar que não existia na França um chef mais talentoso do que ele.
Nesse período, não dormiu, ficou treze dias insone, atarefado. No dia do banquete, o horror: o linguado que Vatel encomendara não chegou. Desesperado, o cozinheiro bradava pelo castelo que o jantar seria um fracasso, que seu nome ficaria enlameado pelos séculos. O senhor de Chantilly tentava consolá-lo dizendo que tudo estava maravilhoso, que não seria pela falta de um linguado que o banquete malograria. Vatel não se conformava.
— Não suportarei mais essa desgraça — bradou, enquanto se arrastava para seus aposentos. Trancado no quarto, o che dos chefs fixou uma adaga num vão da porta e se atirou sobre ela. Morreu como morriam os romanos antigos, varado por seu próprio punhal. Nem bem seus gemidos cessaram, criadas irromperam nos salões do castelo anunciando a chegada da remessa de peixes aguardada pelo exigente cozinheiro. À noite, o jantar arrancou suspiros elogiosos de Luís XIV, mas, em homenagem a Vatel, o filé de linguado não foi servido.

Castelo de Chantilly, França.


A professora Liziane escolheu a Avançando na Prática das páginas 74 e 75 da unidade 10, por adorar música e poesia e estar trabalhando em sala de aula esses gêneros textuais com três turmas de 7ª série. “Analisei o material e percebi que eu poderia enriquecer as minhas atividades, pois o tema abre um leque, trazendo uma infinidade de atividades interessantes.”
Primeiramente, os alunos estudaram as partes da poesia: verso, estrofe, métrica, rimas... Em seguida, foram ao laboratório de informática e, em duplas, pesquisaram poemas que falassem sobre luxo e lixo, e poema concretos. Esse material foi impresso e coube ao aluno o desafio de interpretar um dos poemas encontrados para a turma. Os alunos se superaram e fizeram valer a criatividade na hora das apresentações.
“A experiência foi gratificante e o melhor de tudo, é que pude perceber que muitos alunos passaram a gostar de poesia e a vivê-las no seu dia a dia.”
Por fim foi trabalhado o poema “EU ETIQUETA”, com um amplo conhecimento prévio sobre marcas, consumo, mídia. Leitura, compreensão, interpretação e uma produção de um poema consumo, fazendo uso de diferentes marcas. Para finalizar, foi digitado no laboratório de informática, declamado e exposto nos murais da escola.

Após alguns relatos, foi realizada a oficina 6 - unidade 12 – páginas 194, 195 e 196 da TP3 .
E, para finalizar o encontro realizamos uma atividade de produção textual. Veja a proposta na integra:


ELIXIR DO AMADURECIMENTO OU DA JUVENTUDE

Ao escrever, assim como ao falar, damos pistas sobre a nossa faixa etária, nossos interesses e, através do nosso vocabulário, até da nossa classe social, grau de instrução e região onde moramos. Como muitas vezes essas dicas são dadas inconscientemente, é interessante propor aos alunos atividades que os levem a tentar identificar e reproduzir características de redação que são peculiares a pessoas diferentes deles. Um recurso, aliás, bastante utilizado pelos escritores na composição dos seus personagens.

1. Proponha a seus alunos que liberem a imaginação e criem um texto a partir da seguinte ideia: eles deverão escrever um texto em forma de carta. Nesta carta, o emissor estará vivendo a situação de ter (recém) bebido da fonte da juventude, ou do amadurecimento, provocando-lhe uma estranha mutação, que deverá causar marcas linguísticas verbais e não-verbais ao texto.

2. A fim de imprimir ao texto tais marcas da metamorfose, o autor deverá utilizar-se de recursos como:
a) uma caligrafia diferenciada para as diferentes fases da vida;
b) a localização no tempo e no espaço;
c) o uso do vocativo;
d) um vocabulário apropriado.
Explique-se: o texto mostrará o rejuvenescimento — ou o envelhecimento - do seu autor durante a feitura da carta. Os recursos listados acima, se utiliza­dos eficientemente, serão as marcas que evidenciarão essa mudança.

Cem Aulas sem Tédio. Antonio Falcetta – Lígia Mothes – Vanessa Amorim e Vivian Magalhães

07/07/2009 - 4ª OFICINA - GESTAR II

O encontro, assim como os outros, ocorreu de maneira descontaída e com muita troca de ideias e experiências. Achei interessante que três professoras escolheram a atividade "Avançando na prática" da página 25. Cada uma delas fez, além das atividades propostas, outras, enriquecendo mais a proposta inicial. A professora Carolina pediu aos alunos que elaborassem um questionário a fim de entrevistar os professor da escola. No momento seguinte, cada aluno escolheu um professor para ser entrevistado. E, para finalizar, elaboraram uma biografia do professor escolhido.
Carolina salientou que foi muito interessante o envolvimento dos alunos durante o processo e o resultado foi ótimo.Veja algumas biografias produzidas pelos alunos do 6° ano.

PROFESSORA VANESSA
Por Luciano
Vanessa Escobar nasceu em Santana do Livramento, no dia 10/04/1981, ela mora em Campo Bom e é professora de História na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcia Mossmann, no Bairro Santa Lúcia, Campo Bom. Quando criança, sua vida foi um pouco triste. Já trabalhou em uma loja de caixa e crediário.
O fato que marcou sua vida foi o dia que seu pai morreu.
Ela escolheu essa profissão, porque ela nasceu para isso. Ela gosta muito de ler e passear com o seu cachorro e ela fala um pouco de espanhol.

PROFESSORA IVI
Por Marcelo
Ive Dias Weber, nasceu em são Leopoldo dia 25/09/1980/ é professora de Artes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcia Mossmann, no bairro Santa Lúcia em Campo Bom.
Quando criança sua vida foi muito boa, brincou muito e aproveitou bastante. Um fato que marcou sua vida foi seu primeiro dia de trabalho, tinha 16 anos e estava indo trabalhar pela primeira vez num maternal e daí quando saiu do carro, trancou o dedo no carro e teve que segurar o choro, porque iria dar aula.
Já trabalhou em maternais, escolas particulares, escolas públicas. Começou sua carreira, porque sua mãe, que era professora, a levou junto quando foi trabalhar. Ela gostou desse trabalho.
Ela gosta de dar aula, de ir para casa olhar filmes de comédia e romance, jantar com seu marido, tocar violão e cantar. Suas cores preferidas são lilás, preto, verde, rosa, etc...
Torce pelo Grêmio. Fala espanhol, libras, (língua brasileira de sinais).

PROFESSORA MAIARA
Por Bruna
Maiara Escouto Batista nasceu em Campo Bom , no dia 21 de fevereiro de 1989, é professora de Língua Portuguesa, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcia Mossmann, no bairro Santa Lúcia, na cidade de Campo Bom. Quando criança a sua vida foi muito feliz, brincava muito e se divertia bastante.
A Maiara gosta de Língua Portuguesa e Literatura e de trabalhar com crianças e adolescentes. O fato que marcou a vida da Maiara foi o vestibular.
Ela já trabalhou na Katy Calçados e na Get Net e agora na Escola Lúcia Mossmann.


Em seguida foi realizada a oficina 5 - unidade 10 – páginas 191, 192 e 193 da TP3.
E, para finalizar o encontro, realizamos uma atividade de produção textual. Veja a proposta na integra:


MINHAS SETE MELHORES DESCULPAS

Ah, desculpas. "Eu não fiz o tema porque o meu caderno ficou na casa do meu amigo que estava com sarampo e a minha mãe não deixou eu ir buscar." "Eu me atrasei porque a minha irmã teve diarreia e ficou trancada um tempão no banheiro e eu tive que esperar para escovar os dentes."
Bolar uma boa desculpa é um exercício de criatividade a que já nos entre­gamos inúmeras vezes na nossa infância e adolescência, e do qual eventualmen­te podemos lançar mão também na vida adulta. Para dar uma boa aula, claro! Instigando os alunos a bolar boas desculpas, estaremos levando-os a buscar a defesa de si mesmos através da reflexão sobre o seu status quo, ao mesmo tempo que desencadeamos um processo criativo.

1. Oriente os seus alunos a criarem sete argumentos para desembaraça­rem-se de uma destas situações:
a) Não ter arrumado o quarto.
b) Não ter tomado banho.
c) Ter tirado uma nota baixa em determinada disciplina.
d) Ter "matado aula" na escola.
e) Estar com os tênis novos do irmão sem o consentimento dele.

2. Os alunos poderão ainda exercitar o seu poder de persuasão para convencerem os pais a:
a) Ir ao shopping em vez de ir ao aniversário da madrinha.
b) Sair à noite com os amigos num dia de semana.
c) Comprar aquele (não tão barato) objeto desejado.
d) Adotar aquele cachorrinho abandonado na esquina.
e) Ver tevê até tarde.

Fica ao critério do aluno o tom do argumento (irônico, satírico, sério).

Variação:
Proponha que, para cada situação, um aluno faça os argumentos prós e outro faça os argumentos contra. A turma decidirá quem apresentou os argu­mentos mais consistentes.

Cem Aulas sem Tédio. Antônio Falcetta; Lígia Mothes; Vanessa Amorim e Vivian Magalhães